Memória da infância vivida numa pequena cidade catarinense deu origem à ficção “Canto quase coro sambaquiano”, livro de estreia de Francisco Carlos Duarte, procurador do Estado do Paraná (inativo) e associado da APEP, na literatura. Professor de Direito, o autor tem seu nome gravado em 25 títulos jurídicos.
Publicada pela Kotter Editorial, a obra, já lançada em Portugal, traz texto e imagens que tem como cenário um vilarejo no qual a vida transcorria normalmente até um dia quando é achada a ossada de um sambaqui.
A partir da descoberta, a narrativa se desenrola. Com linguagem simples, criativa e poética, o autor resgata momentos da infância em Araquari (SC), sua terra natal. A rotina das crianças do vilarejo Bom-Belo Rio-Mar, que se divertiam no rio, é quebrada quando o “tesouro arqueológico” é descoberto.
Com referências à cultura sambaquiana, desfilam pelas páginas cenas e personagens descritos pelo olhar infantil e ricos em detalhes. Situações inusitadas, travessuras, artimanhas e brincadeiras se misturam à natureza retratada com suas particularidades e também sob os pontos de vista histórico e arqueológico.